¿Fascismo sin nombre? La disputa por las palabras en la construcción de la "nueva derecha"
Resumen
Este artículo analiza el adjetivo del significante "derecha" (como "ultraderecha", "extrema derecha", "derecha radical", entre otros) como gesto de lectura y disputa ideológica en el discurso político. A partir de una perspectiva materialista-discursiva, el estudio problematiza cómo operan estos términos en la construcción de significados, enfatizando estrategias lingüísticas (como la prefijación, la posición sintáctica del adjetivo). El análisis revela que la elección de ciertas denominaciones no es neutra: habla de marcos políticos, luchas de poder y efectos de legitimación o estigmatización. Además, el artículo critica la naturalización de nociones como "fascismo" y "extremismo", mostrando cómo estas categorías se movilizan para producir consensos imaginarios (como la dicotomía entre "centro moderado" y "extremos peligrosos"). Finalmente, se discute la apropiación de términos como "radical" por parte de la derecha, destacando cómo esta estrategia diluye la crítica al capitalismo y refuerza el orden burgués.
Citas
Angenot, M. (2015). O discurso social e as retóricas da incompreensão: consensos e conflitos na arte de (não) persuadir. EdUFSCar.
Avelino Neto, D. (2022). O discurso do Escola sem Partido: polêmica e interdição [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem].
Câmara Júnior, J. M. (1970). Estrutura da língua portuguesa. Vozes.
Carrara, A. C. F. (2015). A construção prefixal de modificação de grau – uma abordagem construcionista da morfologia derivacional [Tese de doutorado, Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Letras].
Chklovski, V. (1999). A arte como procedimento. In T. Todorov (Org.), Teoria da literatura: os formalistas russos. Globo.
Claridge, C. (2011). Hyperbole in English: a corpus-based study of exaggeration. Cambridge University Press.
Courtine, J.-J. (2014). Análise do discurso político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. EdUFSCar.
Dall’Orto, L. F. M. (2018). Construções avaliativas com “super”, “mega”, “hiper” e “ultra” na língua portuguesa: uma proposta de rede construcional a partir da Linguística Funcional Centrada no Uso [Tese de doutorado, Universidade Federal de Juiz de Fora].
Freitas, R. A. de. (2020). Instrumentação linguística em rede: análise discursiva de dicionários online [Tese de doutorado, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Letras].
Kopeček, L. (2007). The far right in Europe: A summary of attempts to define the concept, analyze its identity, and compare the Western European and Central European far right. Central European Political Studies Review, 9(4), 280–293.
Krieg-Planque, A. (2010). A noção de “fórmula” em análise do discurso: quadro teórico e metodológico. Parábola Editorial.
Lopes, C. A. G. (2010). Prefixos intensivos. Philologus, 38.
Lyons, J. (1997). Semántica lingüística: una introducción. Paídos.
Miranda, N. S. (2009). Construções gramaticais e metáfora. Gragoatá, 26, 61–80.
Miranda, N. S., & Machado, P. M. (2014). Polaridades, intensidades e desencontros: uma construção superlativa de estados absolutos. Linha D’Água (Online), 27(1), 117–137.
Miranda, N. S., & Salomão, M. M. M. (Orgs.). (2009). Construções do português do Brasil: da gramática ao discurso. Editora UFMG.
Pêcheux, M. (2009). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Editora da UNICAMP.
Pfeiffer, C. R. C., Costa, T. de A. da, & Medeiros, V. G. de. (2022). Notas sobre o “Vocabulario Orthographico da Lingua Portugueza, precedido das regras concernentes ás principaes dificuldades orthographicas da nossa língua”, de Said Ali. Línguas e Instrumentos Línguísticos, 25(49), 297–333.
Redação SWI Swissinfo.ch. (2023, 7 de julho). Eduardo Verástegui dice que su partido representará la verdadera derecha en México. Swi Swissinfo.ch. https://www.swissinfo.ch/spa/eduardo-ver%C3%A1stegui-dice-que-su-partido-representar%C3%A1-la-verdadera-derecha-en-m%C3%A9xico/83058186
Sahd, F. B. (2022). (Neo)fascismo, (pós)fascismo ou (neo)populismo? Um balanço bibliográfico possível de uma calorosa disputa classificatória. Intellèctus, 94–120.
Derechos de autor http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0.